quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Gordon Cullen e Kevin Lynch

Apesar de ter pego uns mapas da cidade no albergue e em pontos turísticos, ainda não os olhei de fato. Não quero entender essa cidade assim. Vou andando pelas ruas e tentando memorizar os caminhos a partir de marcos visuais ou qualquer outra coisa em 3D. A paisagem é belíssima de se admirar, a cidade tem muitas ladeiras, subidas, descidas, ruas tortuosas...isso dificulta a compreensão espacial, verdade, mas associar meu percurso com as linhas de um mapa me faria sentir como uma turista, e isso não sou, não aqui nesta cidade.

Confesso que ainda não sei direito como saio da minha casa, pego um metrô subterrâneo e subo em um outro ponto da cidade. Que percusso foi esse? Por onde passei?! Por hora isso não me interessa, o que interessa é que eu cheguei e que continuo dentro de uma esfera que aos poucos vou assimilando com um sentimento de pertencimento (muito diferente do que sinto em Recife e Olinda, lógico. Mas é um sentimento).

Oito horas da noite mais ou menos, e a cidade escurecendo.

Um comentário:

Rite disse...

Ai, tudo aí parece poema.

Tu, principalmente.